O Geosampa é o mapa digital da cidade de São Paulo em formato aberto, contendo base de dados georrefenciados como logradouros, edificações, mapas, arquivos de ortofotos, localização de semáforos, pontos de iluminação pública, croquis patrimoniais, dados sobre a população, equipamentos públicos, entre outros.
Para um projeto de construção as informações cadastrais são de extrema importância para tomada de decisões e entendimento, auxiliando na escolha da melhor solução. Podemos, por exemplo, extrair o máximo de informações para um EVT (Estudo de Viabilidade Técnica).
Pensando em um modelo BIM para projetos conceituais ou representação de um EVT, podemos tirar proveito dessa base de dados para gerar modelos inteligentes no Autodesk InfraWorks. Assim, deixamos um ambiente 2D e planilhas para atingirmos uma visualização tridimensional interativa, rica de informações e que suportem o processo de tomada de decisões.
Utilizando uma base de dados em conjunto com o Autodesk Infraworks, é possível criar soluções inteligentes baseadas no cadastro, para análise e extração de quantitativos preliminares.
Outra opção, bastante interessante para o período de estudo preliminar e EVT (Estudo de Viabilidade Técnica) são os dados provindos de escaneamento a laser. Todo o território de São Paulo possui o seu escaneamento na base de dados do GeoSampa.
Através da nuvem de pontos, é possível a geração de uma superfície, de onde podemos extrair quantitativos preliminares.
O InfraWorks é uma ferramenta que possui diversos recursos para interação com banco de dados, permitindo a importação de diversos tipos de extensões de arquivos, entre eles Shapefile e Nuvem de Pontos
Seguem, abaixo, formas de se trabalhar com as duas extensões citadas, dentro do Autodesk Infraworks:
SHAPEFILE
Os elementos no InfraWorks são separados em grupos (Estradas, Edifícios, Área de Cobertura e outros), sendo que cada um possui estilos exclusivos. Ao importar um arquivo Shapefile e escolher um grupo, é possível modelar e vincular as informações do banco de dados a essa modelagem. Por exemplo, ao fazer um download de um arquivo Shapefile das edificações do bairro da República e importar no InfraWorks, é possível informar que a modelagem do edifício será através da informação de altura contida no banco de dados, dessa forma teremos um modelo com alturas de edifícios variáveis, mais próximo do real.
NUVEM DE PONTOS
Para fazer download do MDT em .laz siga os passos abaixo:
Para importar essa nuvem de pontos no InfraWorks é necessário um arquivo .rcp ou .rcs, sendo fundamental importar o arquivo .laz no Recap e exportar para o formato necessário.
Para esse processo abra o ReCap e siga as instruções abaixo:
Abra o InfraWorks e importe o arquivo RCS do Recap como Point Cloud e sua a nuvem de pontos estará pronta para criação da superfície, análises e concepção de projetos.
Com isso, podemos concluir e visualizar a imensa facilidade no entendimento do modelo existente quando utilizado uma base cadastral importada no Autodesk InfraWorks. O ambiente de trabalho vem sofrendo atualizações para um melhor desempenho.
Explore bem a interação entre o InfraWorks e uma base de dados georreferenciada e aproveite os diversos benefícios no desenvolvimento do seu projeto conceitual.
Fontes: mapa digital da cidade de São Paulo.