
No nono episódio do I Love BIM Cast, conhecemos os bastidores da Engemon, empresa vencedora do Prêmio BIM Fórum 2025, para entender como eles consolidaram o BIM como um pilar estratégico.
Sobre a convidada
Larissa Gimenez
Arquiteta de formação e apaixonada por tecnologia desde a faculdade, Larissa Gimenez é especialista em BIM com mais de 8 anos de experiência na gestão de projetos. Com uma trajetória que inclui passagens por consultorias renomadas, como a própria FF Solutions, Larissa hoje lidera equipes na Engemon, onde foi responsável por implementar a metodologia BIM em larga escala.
Destaques do episódio
Estratégia só se sustenta quando alinhada à cultura
Um dos pontos centrais discutidos foi que uma estratégia de BIM perfeita falhará se a cultura da empresa não estiver alinhada. Larissa enfatiza que a implementação deve ser top-down (vinda da alta gestão), mas mantida por um trabalho de “formiguinha” entre as equipes. Na Engemon, a criação do CoBIM (Comitê BIM) foi fundamental, reunindo “polinizadores”, profissionais engajados de diversas áreas que ajudam a permear a cultura colaborativa por toda a organização.
Resultados tangíveis e o prêmio BIM Fórum
O reconhecimento da Engemon no Prêmio BIM Fórum 2025 na categoria Construtor não foi por acaso. Ele coroou um projeto que utilizou o BIM em seu ciclo completo: desde a extração de quantitativos no orçamento até a gestão de ativos na operação e manutenção. Entre os resultados práticos mencionados, destaca-se a redução significativa de R$ 900 mil em custos de aço após estudos de engenharia baseados em modelos 3D, provando que o BIM traz um retorno sobre o investimento (ROI) direto para o negócio.
O futuro é AECO: o foco na operação
O episódio traz um “zumbido” importante para o mercado: o setor está deixando de ser apenas AEC para se tornar AECO, incluindo o “O” de Operação. A Engemon já se movimenta nessa direção com a criação da Engemon Operation Service, focada na manutenção de contratos de longo prazo. O uso do BIM e de Gêmeos Digitais permite que o proprietário do prédio receba não apenas uma obra física, mas um banco de dados vivo que otimiza a vida útil do empreendimento e facilita a sustentabilidade, como o mapeamento para projetos de Carbono Zero.


