
No sétimo episódio do I Love BIM Cast, recebemos Ricardo Fornari, Diretor Global de Data Centers da Deerns, para uma conversa sobre como a inovação, o BIM e a sustentabilidade estão criando o futuro das operações de missão crítica.
Sobre o convidado
Engenheiro químico de formação pela Poli-USP, Ricardo Fornari começou cedo no ensino técnico, ele acumulou 15 anos de experiência na Sisgraf, onde evoluiu de estagiário a diretor, antes de atuar como Country Manager na StiboSystems.
Em 2020, Fornari assumiu o desafio de liderar a Deerns no Brasil em pleno início de pandemia, expandindo a operação local de 10 para 90 profissionais. Recentemente, foi convidado a assumir a diretoria global de Data Centers da empresa, baseando-se em Barcelona para coordenar negócios na Europa, Ásia e América Latina.
Destaques do episódio
O que é Missão Crítica e por que ela é importante?
Infraestruturas de missão crítica são aquelas onde a continuidade da operação deve ser garantida independentemente de fatores externos.
Ricardo exemplifica isso através de hospitais, indústrias farmacêuticas e data centers, onde a segurança física e a confiabilidade precisam ser extremas, muitas vezes superando o rigor de segurança de aeroportos.
O foco central é o equilíbrio entre o rigor técnico e a adoção de soluções inovadoras, garantindo que esses ambientes operem sem qualquer interrupção.
Sustentabilidade e eficiência em Data Centers
Um dos grandes temas do episódio é a sustentabilidade em projetos de missão crítica. Ricardo destaca que, além da eficiência energética, é fundamental focar na redução da pegada de carbono e na resiliência climática.
O futuro é humano: cultura, diversidade e soft skills
Embora tenhamos uma gama de tecnologias à disposição, Ricardo reforça que o sucesso das organizações depende das pessoas e da cultura corporativa.
Na Deerns, por exemplo, a diversidade é um pilar estratégico com 46% da força de trabalho da empresa sendo composta por mulheres, um número expressivo para o setor de engenharia.
Em um mundo automatizado, o comportamento, o olhar crítico e a capacidade de colaboração humana são os maiores ativos de uma empresa de serviços.


