EP 6 – Sustentabilidade e ESG na construção de um futuro mais responsável

O I Love BIM Cast aborda em seu sexto episódio do nosso podcast abordamos o tema Sustentabilidade e ESG na construção de um futuro mais responsável.

Sobre os convidados

O episódio contou com a participação de dois especialistas da FF Solutions com vasta experiência em tecnologia e geotecnologias, que trouxeram insights sobre a aplicação de metodologias digitais em prol de um futuro mais responsável: Bibiana Martini e André Barroso.

Bibiana Martini

Coordenadora GeoBIM da FF Solutions com uma sólida trajetória em Geotecnologias, BIM e ESG. Geógrafa de formação (com mestrado em Geografia Física pela Universidade de São Paulo), ela tem mais de 15 anos de experiência nos setores público e privado. Atualmente, ela coordena a equipe de GeoBIM, unindo os mundos do GIS (Geographic Information System) e do BIM (Building Information Modeling).

André Barroso

Engenheiro Eletricista de formação e possui MBA em Engenharia de Custos. Trabalhando com tecnologia aplicada ao desenvolvimento de projetos de engenharia desde 2008, André é Diretor de Serviços Profissionais da FF Solutions. Ele já participou de implantações BIM, consultoria e treinamentos em diversos segmentos da indústria, como Real Estate, Saneamento, Rodovias, Ferrovias, Óleo e Gás e Mineração.

Destaques do episódio

A discussão abordou a importância da Agenda 2030 da ONU, a exigência do mercado por práticas reais de ESG e como a tecnologia digital serve para concretizar essa transformação.

A sustentabilidade como imperativo

A sustentabilidade deixou de ser apenas um slogan ou uma moda para se tornar uma necessidade estratégica para as empresas que desejam ser competitivas, responsáveis e inovadoras. A realidade global, marcada por eventos como as fortes chuvas, impõe a necessidade de ir além do “parecer sustentável” e praticar o ESG (Ambiental, Social e Governança) de fato.

ODS e a agenda 2030

A Agenda 2030 da ONU, com seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), auxilia a materializar e detalhar as ações de sustentabilidade em escalas nacionais, regionais e locais. No Brasil, os ODS trazem clareza para delimitar as ações e delinear programas e projetos que visam a melhoria social e de infraestrutura, facilitando a captação de investimentos.

A sustentabilidade, nesse contexto, envolve a tríade de ser ambientalmente correto, socialmente justo e economicamente viável, garantindo que as ações da geração atual não prejudiquem o direito das gerações futuras de usufruir dos mesmos recursos.

GeoBIM na prática: Inteligência e responsabilidade

O GeoBIM, que integra dados geoespaciais (GIS) e a modelagem da informação da construção (BIM), é o catalisador para práticas sustentáveis. O elo entre GIS e BIM é a informação.

Qualidade do Dado: A tecnologia ajuda a elevar o nível de qualidade do dado, pois “dado ruim, projeto, trabalho, produção ruim”. É essencial qualificar os dados (tratamento, georreferenciamento e metadados) para garantir a segurança e a rastreabilidade, especialmente quando se trabalha com orçamento e escassez de recursos.

Eficiência e Governança: O uso da metodologia GeoBIM, suportada por um Ambiente Comum de Dados (CDE), traz produtividade, transparência e eficiência orçamentária para as obras. A digitalização também possibilita a redução drástica do uso de papel em campo (em até 90-95%).

Melhoria Profissional: O BIM facilita o trabalho de modelagem, liberando os profissionais (projetistas, engenheiros, geógrafos) para dedicarem mais tempo ao desenvolvimento de soluções mais inteligentes, economicamente viáveis e inovadoras.

O case da Prefeitura de Santo André

Um exemplo prático de sucesso da FF Solutions é o projeto desenvolvido para a Prefeitura de Santo André, que aplicou a metodologia GeoBIM para atender às demandas de mobilidade urbana dos munícipes.

O projeto estruturou o fluxo de atendimento, conectando demandas recebidas por aplicativos (como buracos na via) a um sistema WebGIS. Isso permitiu:

1. Filtragem de Demandas: O sistema conseguiu filtrar as demandas repetidas, evitando que equipes diferentes fossem inspecionar o mesmo local, o que gerava grande desperdício de recursos públicos (horas de trabalho e dinheiro).

2. Priorização Inteligente: As demandas foram espacializadas e classificadas por criticidade (um buraco em uma rua sem saída versus um buraco na Via Anchieta), garantindo um atendimento mais eficaz e justo.

3. Transparência: O munícipe recebia o retorno sobre o atendimento da demanda, e todo o processo era gerido via Ambiente Comum de Dados (CDE).

Confira o case completo da Prefeitura de Santo André

Assista ao episódio completo no Youtube ou ouça no Spotify